A ex-primeira-dama de Mato Grosso, Roseli Barbosa, foi presa há pouco em São Paulo. Três agentes do Gaeco de Mato Grosso, com a ajuda de colegas do Gaeco paulista, realizaram a prisão.
Segundo informações preliminares, ela estaria em companhia do ex-governador Silval Barbosa (PMDB). Ambos estavam em um apartamento, em um bairro nobre da Capital paulista.
Logo após ser detida, a ex-primeira-dama foi encaminhada a uma delegacia na região.
Além dela, foram presos, em Cuiabá, Nilson da Costa e Faria, Rodrigo de Marchi e Silvio Cezar Correa Araújo, este último ex-chefe de Gabinete do ex-governador Silval Barbosa.
Além das prisões, também foi decretado o sequestro judicial de inúmeros bens imóveis.
O mandado de prisão preventiva foi expedido pela juíza Selma Arruda, da Vara de Combate ao Crime Organizado em Cuiabá.
Roseli é acusada de participar de um esquema de desvio de dinheiro público da Setas (Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social), durante o período em que comandou a pasta.
A ex-primeira-dama pode ser transferida para Cuiabá ainda nesta quinta-feira (20).
35 denunciados
O Gaeco, órgão do Ministério Público Estadual (MPE), denunciou, em março passado, Roseli e mais 31 pessoas de participação no suposto esquema, que teria desviado R$ 8 milhões por meio de contratos fraudulentos.
A fraude foi investigada pelo MPE, por meio da “Operação Arqueiro”. O esquema teria acontecido entre 2012 e 2013, durante a gestão de Roseli.
O esquema se resumiria em a Setas ter contratado empresa Microlins e os Institutos de Desenvolvimento Humano (IDH/MT) para executar programas sociais referentes ao “Qualifica Mato Grosso”, “Copa em Ação”, entre outros através do uso e “laranjas”.
As investigações começaram após a divulgação de erros grotescos em apostilas que estavam sendo utilizadas nos cursos de capacitação em hotelaria e turismo promovido pela Setas.
Nesta semana, mais três viraram réus na ação: a advogada Heliza Rocha Gomes Duarte; o ex-chefe de gabinete de Silval Barbosa, Silvio Cézar Corrêa Araújo; e o empresário Lídio Moreira dos Santos.
Delação
A prisão de Roseli Barbosa teve como base a o conteúdo da delação premiada feita pelo empresário Paulo Lemes, dono de três institutos que prestavam serviços na Setas.
Ele foi acusado de ser o "chefe da quadrilha" pelo Gaeco e resolveu partir para a delação para obter benefícios da Justiça.
Silval fala em "excesso"
O ex-governador Silval Barbosa emitiu nota à imprensa (PMDB). Ele disse que estava em Cuiabá, no momento da prisão, e que seguiu para São Paulo.
“O que posso dizer é que confiamos na Justiça. Mas vamos combater os excessos, pois acredito que a prisão é desnecessária, uma vez que a Roseli não participou de nenhum esquema na Secretaria”, disse.
Organograma sobre o esquema, divulgado pelo Gaeco:
Foto: Reprodução Web
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